Colecionadores de carros são pessoas anormais. Vale tudo na hora de preservar seus xodós: preservá-los em garagens climatizadas, sair para passear nos horários mais inusitados para fugir do trânsito e até mantê-los em cavaletes. Lewis Hamilton bota seus carrões para rodar. Mas nem tanto assim.

Em entrevista ao jornal The Sunday Times, o tetracampeão mundial de Fórmula 1 usa um guincho para transportá-los de volta para casa — assim seus carros não ficam velhos tão rapidamente.

Dono de uma fortuna estimada em 159 milhões de libras esterlinas (aproximadamente R$ 772 milhões), Hamilton possui uma frota de "aproximadamente 15 carros", divididos entre sua residência em Mônaco e uma garagem alugada em Los Angeles.

Além de dinheiro, o rapaz também tem bom gosto: Lewis é dono de McLaren P1, Shelby GT500 1967 (que é uma réplica do carro dirigido por Steve McQueen no filme "Bullitt"), Ferrari 599 SA Aperta, Pagani Zonda 760 e dois Shelby Cobra originais. Seus xodós, porém, são duas (sim, duas) LaFerrari — uma cupê na cor vermelha e uma conversível branco pérola.

"Eu poderia vendê-las por muito mais do que paguei, mas são meus bebês, minhas obras de arte, e trabalhei muito para comprá-las", afirmou.

Embora goste de todos seus carros, Hamilton tem algumas restrições. "O Zonda é terrível de dirigir! É o carro com o melhor ronco, mas tem a pior estabilidade de todos". Isso sem contar o Shelby GT500, classificado pelo próprio piloto como um "monte de lixo" a ponto de nunca ter dirigido o carro.

A coleção de Lewis, aliás, está prestes a crescer com a chegada de um Mercedes-AMG Project One — praticamente uma versão de seu carro de Fórmula 1 homologado para as ruas. Nada mal.