Após ser pego em flagrante, rapaz admitiu que só queria mostrar a seus amigos o que o carro era capaz de fazer

O Dodge Challenger SRT Demon foi o centro das atenções do mundo automotivo na última semana, quando foi oficialmente apresentado junto de suas especificações: 840 cv, 106,5 kgfm de torque e aceleração de zero a 100 km/h em apenas 2,3 segundos.

Com esses números, se credencia como muscle car produzido em série mais potente e rápido da atualidade e da história. Esse posto, porém, pertecia ao Challenger Hellcat, sua versão um pouco menos insana que traz o mesmo motor V8 6.2 supercharged, porém ajustado para render "apenas" 717 cv e 88,1 kgfm — 0-100 km/h em 3,5 s.

Nada mal, não é? Pois o Hellcat segue em produção, agora como uma "alternativa um pouco mais racional" e adequada para o dia a dia. Racional? Não foi bem assim que pensou Christopher Garza, de 30 anos, de Chicago, Illinois (EUA). De acordo com a Polícia de Indiana, ele foi preso na madrugada da quinta-feira (13) acelerando seu Hellcat a 254 km/h, segundo apontou o radar (ou seja, no velocímetro a velocidade era maior), em uma rodovia perto da cidade de Gary, no estado de Indiana. Ele estava duas vezes acima da velocidade máxima permitida, 112 km/h.

Ao ser abordado e preso por direção perigosa, crime que prevê pena de até 180 dias de cadeia e multa de US$ 1.000 (cerca de R$ 3,1 mil), Garza disse que mostrava a dois amigos, passageiros no carro, do que o recém-comprado Hellcat era capaz.

Segundo a Dodge, o carro pode chegar a 320 km/h de velocidade máxima. O motorista alegou que, como a estrada estava vazia, era o momento ideal para acelerar seu novo brinquedo "com alguma segurança".

A explicação não colou e o dono do Hellcat foi levado para a prisão de Lake County.