Renault Twingo cativou Ricardo Boechat e legião de fãs com versatilidade
A trágica morte de Ricardo Boechat trouxe à tona as melhores virtudes do jornalista famoso tanto pelas opiniões contundentes quanto por ser uma figura adorada por todos. Junto com a comoção surgiram histórias curiosas de seu dia a dia, como a de sua relação com o Twingo.
Mesmo sem ser um fã de carros, ele teve dois Renault Twingo.
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Boechat e Renault Twingo
O primeiro carro entrou em sua vida em 2006, quando se mudou do Rio de Janeiro para São Paulo. Ele veio morar em um apartamento de um amigo e o veículo estava na garagem à sua disposição. Logo o jornalista se encantou com o carrinho e passou a usá-lo diariamente. O Twingo virou parte de sua vida e até personagem de seu programa de rádio. "Ele me empresta uma colaboração insubstituível e eu rendo a ele esse reconhecimento de mérito", afirmou, em entrevista a uma revista.
Boechat comprou seu segundo Twingo pouco tempo após um acidente ter destruído parcialmente seu antigo xodó, que virou obra de arte nas mãos do artista plástico Alê Jordão. Era um belo exemplar azul metálico fabricado em 2001.
O jornalista provavelmente foi o fã mais ilustre do Twingo no Brasil. Mas estava longe de ser o único, já que o compacto coleciona uma legião de admiradores por aqui e pelo mundo.
Renault Twingo no Brasil
Lançado em 1993, o modelo surpreendeu pela filosofia irreverente: cores berrantes do lado de fora, interior alegre e peças coloridas.
O Twingo começou a vir para o Brasil em 1995, inicialmente com um motor 1.2 de 55 cv. Sua proposta era inovadora para a época: um compacto estiloso, espaçoso e sofisticado. Por fora era pequenino (com apenas 3,43 metros de comprimento), mas a distância entre eixos era de impressionantes 2,34 metros.
A ergonomia era elogiável e a versatilidade da cabine nunca foi igualada até hoje no segmento de subcompactos. Enquanto o banco traseiro corria sobre trilhos (abrindo espaço para bagagem ou passageiros), os bancos da frente podiam ser totalmente deitados para se "transformar" em uma cama de casal.
O painel de instrumentos digital ficava no centro da cabine — atrás do volante havia apenas luzes de advertência.
Cinco anos depois de sua estreia, o compacto ganhou um novo visual e acabamento mais sofisticado quando começou a ser trazido do Uruguai. As unidades vindas do país vizinho tinham motores 1.0 de oito e 16 válvulas, ambos presentes também no Clio.
Embora nunca tenha sido um sucesso de vendas (até porque essa nunca foi a intenção da Renault), o Twingo conquistou alguns seguidores fiéis. O carrinho deixou de ser vendido no país em 2003. No exterior, porém, o modelo já teve outras duas gerações — a última delas, aliás, tem motor traseiro e compartilha plataforma com o smart.
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