Ativista de direitos das mulheres vai andar de Mustang GT na Arábia Saudita
Antes de mais nada, a saudação de UOL Carros a todas as mulheres que guiam e amam automóveis –em especial às colegas de trânsito da Arábia Saudita, que finalmente conquistaram o direito de dirigir, em junho (o país era o único com a proibição misógina no mundo).
Vamos à nosso história, então: a Ford aproveitou a nova situação no país do Oriente Médio para presentear uma famosa ativista com um Mustang GT Conversível. Sahar Hasan Nasif é professora universitária aposentada que luta pelos direitos femininos há muitos anos. Chegou até a ser presa por ter se filmado dirigindo pelas ruas de Jeddah, quando a atividade ainda era proibida.
A história de amor de Sahar Nasif com o Mustang começou em 1999, quando ela alugou um veículo na Califórnia. Foi a partir daquele momento que ela diz ter estabelecido o objetivo de ter um Mustang.
A Ford soube do envolvimento de Sahar com o esportivo em setembro, quando ela afirmou à imprensa saudita que finalmente poderia dirigir seu carro dos sonhos, um Mustang amarelo.
As chaves do pony car foram entregues em uma cerimônia especial realizada em Jeddah, na qual Nasif estava acompanhada de sua família e amigos.
O Mustang GT amarelo dado pela Ford é um conversível com rodas de liga leve de 19 polegadas e interior com bancos revestidos em couro preto, além de itens como sistema de entretenimento SYNC 3 e painel digital com tela de 12 polegadas.
O motor é o tradicional 5.0 V8 de 460 cv, associado à transmissão automática de 10 marchas, mesma configuração das unidades importadas para o Brasil desde o começo deste ano por R$ 299 mil.
O carro sai da fábrica de Flat Rock (Michigan) com várias tecnologias de assistência à condução, incluindo alerta de colisão frontal, frenagem de emergência, alerta de pré-colisão com identificação de pedestres, alerta de mudança de faixa, piloto automático adaptativo, entre outros itens.
Se Nasif está feliz da vida com seu novo carrão, o mesmo não se pode dizer de seus familiares. Isso porque a nova proprietária já afirmou que seus seis filhos e 16 netos precisarão "fazer fila" para andar de carona no esportivo. Nada mais justo que ela curta muito.
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