Lembra da Brabham? Ex-equipe de F1 lança supercarro de R$ 5 milhões
A Brabham é uma das mais clássicas escuderias da Fórmula 1 e do automobilismo mundial. Fundada há 70 anos pelo lendário Jack Brabham e pelo engenheiro Ron Tauranac, ambos australianos, tornou-se um dos grandes expoentes da safra de construtores garagistas que dominaram as competições automobilísticas entre os anos 60 e 70.
Entre os grandes feitos da equipe está o fato de ser até hoje a única equipe a ser campeã da F1 tendo como piloto o seu próprio dono, em 1966. Também foi a casa dos dois primeiros títulos mundiais e das 13 primeiras vitórias de Nelson Piquet, entre 1979 e 85, e o time com o qual José Carlos Pace conquistou seu único triunfo na principal categoria do esporte a motor, em 1975.
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Extinta há 26 anos, quando já não pertencia mais a seu criador, a Brabham voltou à ativa há alguns anos pelas mãos de David Brabham, filho mais velho de Jack. Também ex-piloto (com vitória nas 24 Horas de Le Mans e passagens sem expressão pela F1), David resolveu investir na criação de um superesportivo para ser usado nas pistas, mas não por pilotos e sim por pessoas "comuns" (embora endinheiradas).
Nasceu, então, o BT62, cujo nome e cujas cores remetem diretamente aos antigos carros de corrida da marca. "BT" é a junção óbvia das primeiras letras de "Brabham" e "Tauranac", enquanto 62 propõe a continuidade da série iniciada pelo BT1 (modelo de Fórmula Junior, o primeiro confeccionado pela empresa) e interrompida pelo BT61 (projeto iniciado para disputar a F1 em 1993, mas que nunca foi à pista porque o time faliu).
Combinação de verde e dourado é inspirada nas pinturas usadas pelas equipes britânicas, incluindo a própria Brabham (que, embora fosse fundada por australianos, era sediada no Reino Unido), até o fim da década de 60 no ambiente dos Grand Prix.
Mas chega de História: falemos do carro. O BT62 é um projeto genuinamente Brabham, pois motor e chassis foram desenvolvidos pela companhia. Assim, o modelo utiliza um monobloco de fibra de carbono e kevlar, que pesa apenas 972 kg a seco, e um propulsor 5.4 V8 naturalmente aspirado capaz de render 710 cv de potência e 68 kgfm de torque.
Sua proposta é ser uma espécie de "demônio verde" a ser domado em pistas fechadas: ele gera nada menos que 1.200 kg de pressão aerodinâmica, vem de fábrica com pneus tipo slick da Michelin e utiliza freios de carbono-cerâmica com pinças de seis pistões em todas as rodas. Traços têm clara inspiração em modelos como Lamborghini Aventador, McLaren 720S, Ford GT e Ferrari 812 Superfast.
Preço? A bagatela é de 1 milhão de libras esterlinas, o equivalente a quase R$ 5 milhões, sem contar os impostos que incidirão no ato da compra. Por falar em compra, o número de proprietários do BT62 será bastante restrito: 70 felizardos, já que o modelo será produzido em série limitada como homenagem ao septuagenário da fundação da empresa.
David Brabham espera entregar as primeiras unidades até o fim deste ano. E aí, quem se candidata a levar um exemplar para casa?
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