Carros da 'Haimazda' trazem visual mais acertado

RODRIGO LARA
Colaboração para o UOL

Os carros da fabricante chinesa Haima não estavam no pavilhão do Anhembi nos dias do Salão do Automóvel exclusivos para a imprensa. Segundo executivos da marca, a razão foi um problema logístico no porto de Vitória, no Espírito Santo. Pois bem, eles finalmente chegaram ao país — no salão, apareceram bem a tempo para a abertura dos portões.

O Haima 3 hatchback, uma das atrações da Haima em seu estande no Anhembi: ainda sem data

São três os modelos expostos pela marca: Haima 3 sedã  e hatch, o SUV Haima 7 e o compacto Haima 2. Internamente, Haima 3 e Haima 2 são equivalentes, usando plástico excessivamente mas sem defeitos visíveis. Não foi possível, entretanto, ver o interior do Haima 7, que estava fechado. A Districar, empresa responsável por representar a Haima no Brasil, não informou as datas de lançamento dos modelos (seria em 2011); os preços estimados são R$ 39 mil pelo H2; R$ 49 mil pelo H3, e R$ 59 mil pelo H7.

A motorização deles utiliza cinco propulsores distintos: o 1,3 litro de 92 cv e o 1,5 litro de 105 cv no caso do Haima 2; o 1,6 litro de 115 cv e o 1,8 litro de 122 cv no caso do Haima 3 hatch (que compartilha o 1,8 litro com o Haima 3 sedã);  e o 2,0 litros do Haima 7, que é capaz de gerar 150 cv.

Destes modelos, o que mais se destaca é o Haima 2. Derivado do Mazda 2 — a japonesa Mazda é parceira da Haima na China e o "xerox", neste caso, é autorizado –, o compacto tem visual bem acertado, com linhas modernas. O pacote de equipamentos do pequeno chinês (ou seria sinonipônico?) é amplo, incluindo ar-condicionado e direção hidráulica. O câmbio pode ser um manual de cinco marchas ou um CVT (continuamente variável).

O acabamento interno usa bastante plástico. Mas não foi isso que chamou a atenção: os bancos possuem uma espécie de "tela" de tecido vermelho, bem áspera. Aparentemente, o Haima 2 e as meias-calças não terão uma convivência pacífica.