Voltinhas poderosas com o Audi R8 Spyder
RODRIGO LARA
Colaboração para UOL Carros
Que o Audi R8 Spyder V10 é um devorador de asfalto todo mundo sabe. Afinal, são 525 cv debaixo do capô, gerados por um motor V10 5.2 que equipa máquinas da estirpe de Lamborghini Gallardo.
Não é de surpreender que um supersportivo como esse tenha como habitat natural estradas e autódromos. E foi justamente num percurso rodoviário que UOL Carros andou no bólido pela primeira vez, como você pode ler aqui.
Faltava, entretanto, outro teste. Que feito ontem, durante o Salão do Automóvel, pouco antes da abertura para o público. A Audi deixou quatro carros disponíveis para jornalistas darem uma volta ao redor do Sambódromo do Anhembi: o compacto A1, o luxuoso A8, a perua (nada familiar) RS6 Avant e a estrela da fabricante, o R8 Spyder V10.
Fotos: Murilo Góes/UOL
O Audi R8 Spyder como o público pode vê-lo no salão: parado e quietinho
Qual era o teste? Simples: ver como o R8 se comporta em meio ao trânsito, no asfalto irregular e andando a velocidades que não combinam com sua potência. E lá fomos nós testar o veículo fora do que podemos chamar de "condições ideais".
A surpresa inicial é a docilidade apresentada pelo R8. A 40 km/h, a aceleração é progressiva: basta dosar o pé direito. Sem trancos ou sustos, o carro desfila sem reclamar. E não precisa ter "pé de pena": o acelerador tem bom curso e é firme.
UOL Carros passeia ao redor do Sambódromo e do Anhembi com o conversível
Na hora de encarar os buracos, outra boa notícia. O conversível é firme, porém não maltrata em excesso os rins dos ocupantes. Mesmo assim é bom evitar buracos e passar em desníveis com o maior cuidado possível, providências necessárias devido à pouca distância em relação ao solo e ao baixo perfil dos pneus.
Por fim, estacionar um carro desses pode ser um pesadelo para quem não está acostumado aos limites da carroceria. Quer dizer, poderia: o modelo conta com uma providencial câmera de marcha a ré, que desenha – em tempo real – o melhor percurso para encaixar o veículo em vagas mais apertadas.
A conclusão é que o R8 é um carro que pode, sim, ser usado em meio ao trânsito das grandes cidades. Se não é ideal para isso devido à largura avantajada e à baixa altura, pelo menos o faz sem maltratar os ocupantes ou oferecer uma dirigibilidade complicada.
Mas o trajeto percorrido tinha alguns metros de asfalto livre. Bem, não preciso dizer que, nessa hora, o urro rouco do motor atingiu uns decibéis a mais, o corpo colou no banco e, num piscar de olhos, o velocímetro atingia números de três dígitos. O R8 Spyder é uma máquina que realmente não nega seus instintos.
PARANDO O TRÂNSITO
O redator Eugênio Augusto Brito também passeou com o R8 Spyder ao redor do Salão do Automóvel. Na foto em movimento, é ele que está ao volante. Tarimbado por já ter testado modelos Audi como TTS roadster, TTS cupê, A3 Sport, S3 e S6, ele só tem uma coisa a dizer sobre o R8 Spyder: "Paramos a marginal".
Por quê? "Todo mundo queria observar o carro, e não dirigir". Segundo o jornalista, até motociclistas da Polícia Militar reduziram a marcha para "escoltar" o carrão. "Me senti o Tony Stark", completou Eugênio — citando o filme "O Homem de Ferro 2", onde o heroi pilota o conversível da Audi.
O Audi R8 Spyder custa R$ 785 mil.
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