BMW mostra nova geração do X3 em Paris
CLAUDIO DE SOUZA
Editor de UOL Carros, enviado especial
Ninguém pode marcar bobeira no mundo globalizado. Nem a BMW. A marca bávara deve ter percebido que montadoras de outro patamar, como as sulcoreanas Hyundai e Kia, começaram a fabricar SUVs com proposta urbana, conteúdo tecnológico, bom acabamento, belo visual e, principalmente, bom preço. Daí o lançamento do X1 e, agora, da segunda geração do X3.
Para começar, o carro — que será fabricado nos Estados Unidos, de onde saem o X5 e o X6 — ficou maior, passando de 4,57 metros para 4,65 metros de comprimento. Sob o capô há, por ora, duas opções de motores: um 2.0 a diesel com quatro cilindros e 184 cavalos de potência, capaz (segundo a BMW) de fazer quase 20 km/l; e um 3.5 de seis cilindros em linha (versão xDrive35i), a gasolina, de 306 cv. Com isso, o X3 — que inegavelmente segue sendo um carro de grife — pode partir de 41 mil euros no mercado europeu (cerca de R$ 94 mil).
Visto assim, de lado, não é fácil identificar o novo X3…
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Um X3 com motor 2.0 a gasolina deve ser lançado posteriormente, e com um preço ainda menor: 39 mil euros, ou R$ 89,7 mil. Todos as versões possuem a tração integral xDrive.
No visual, alguns ajustes de estilo em relação ao facelift de 2007 deixaram o X3 em linha com outros modelos da gama bávara — mas o resultado final ficou um tantinho derivativo. Visto de certos ângulos, o SUV da BMW (que, aliás, prefere o termo Sport Activity Vehicle, ou SAV) acaba parecendo um carro à moda oriental.
Alguns aspectos na cabine do X3 exposto aqui em Paris incomodam. É o caso dos ajustes manuais dos bancos dianteiros e do horrendo tom de marrom usado no interior. Mas há opcionais interessantes, como o sistema que permite a fixação de iPads num suporte para uso dos passageiros de trás, e com conexão à internet. No geral, o acabamento é bom, e o espaço, adequado para quatro pessoas.
A BMW tem seus defensores ardorosos, mas para nós o novo X3 ficou menos interessante do que seus concorrentes mais diretos, o Audi Q5 e o Volvo XC60. O Brasil pode esperar o novo carro para meados do ano que vem.
Foto: Murilo Góes/UOL
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