Pioneiro dos cupês de 4 portas, Mercedes CLS sofre ampla mudança
CLAUDIO DE SOUZA
Editor de UOL Carros, enviado especial
Texto atualizado em 8/10/2010
Nos últimos anos os cupês de quatro portas viraram algo normal, a ponto de a primeira aparição de um deles, o Volkswagen Passat CC, ter acontecido longe de casa — no Salão de Detroit 2008, nos Estados Unidos. Mesmo sedãs que são distintamente três-volumes vêm tentando agudizar a queda do teto em direção ao porta-malas, em busca de um ar mais esportivo. Pois chegou a hora de um dos pioneiros do estilo entrar em sua segunda geração: o Mercedes-Benz CLS, surgido em 2004.
A plástica foi extensiva, atingindo todo o corpo. A silhueta do CLS ficou mais próxima do Classe E Coupé, acabando com aquela impressão de "achatamento" algo exagerada passada pela primeira geração — e sem mexer no comprimento, que continua de 4,92 metros.
Janela traseira maior, generosas lanternas em ângulo: o CLS melhorou
O CLS ficou mais musculoso e mais agressivo também: sua dianteira remete ao superesportivo SLS. Parece até mesmo um Mercedes preparado pela AMG, divisão esportiva da marca alemã. Já a traseira se beneficiou de lanternas colocadas — por assim dizer — em àngulo de 45 graus, muito melhor resolvidas que as anteriores.
O conteúdo, claro, traz aquele habitual show alemão de tecnologia, no caso com duas novidades importantes quanto à segurança: alerta de ponto cego, que pode prevenir acidentes após uma troca de faixa arriscada (talvez feita porque o motorista não pôde ver o outro carro se aproximando), e um sistema que acompanha a sinalização contínua da via, "fiscalizando" se o carro não a cruza de modo afobado. Ambos os sistemas podem acionar os freios autonomamente, por meio do controle de estabilidade.
Esboçado no conceito F800 que a Mercedes exibiu no Salão de Genebra de março último, o novo CLS vem coroar uma história de sucesso: mais de 170 mil unidades já foram vendidas em todo o mundo em seis anos. Parece pouco, mas trata-se de um carro de luxo e de nicho, certo?
O exterior mudou, e os motores também foram melhorados: segundo a Mercedes, quando o CLS chegar às lojas europeias em janeiro próximo, o comprador poderá escolher entre o 350 CDI (diesel) de 265 cavalos e o 350 (gasolina) de 306 cv, ambos 3.5 V6. Dois meses mais tarde, haverá a opção "econômica", a 250 CDI, com motor 2.5 a diesel de 204 cv e um consumo prometido de 20 km/l. Todos têm o selo BlueEfficiency e sistema stop/start. Já em abril, quem estiver se lixando para o ambiente pode comprar o CLS 500, com motor V8 a gasolina de 408 cv.
Na Europa, o preço inicial do novo CLS ficará em torno de 60 mil euros (R$ 138 mil). O carro deve chegar ao Brasil no segundo semestre de 2011, a um preço semelhante ao cobrado pelo CLS atual, de R$ 310 mil (350 V6).
Foto: Claudio de Souza/UOL
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