Fiat "vence" duelo de marcas de carro contra Renault na Copa do Brasil

Robinho comemora gol contra o Corinthians na final da Copa do Brasil. Olha o logotipo da Fiat nos ombros

A Renault gastou R$ 1 milhão e não deu tanta sorte para o Corinthians, que perdeu o título da Copa do Brasil para o Cruzeiro. Mas o clube mineiro não foi o único a sair feliz de campo. A Fiat teve uma boa exposição de marca na grande final apoiando o time de Thiago Neves, Arrascaeta e companhia.

Assim como o acordo Renault-Corinthians, o patrocínio Fiat-Cruzeiro foi fechado apenas para a partida decisiva. A fabricante italiana, aliás, ocupou lugar mais discreto no manto cruzeirense, na altura dos ombros.

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O torneio, aliás, não atraiu a atenção apenas das fabricantes de carros. A Continental Pneus foi o patrocinador principal da competição pelo segundo ano consecutivo, enquanto a Ford Caminhões seguiu os passos de Fiat e Renault ao expor sua marca apenas na partida decisiva em Itaquera.

Esta não foi a primeira vez que a Fiat patrocina times de futebol: entre o fim dos anos 90 e começo dos anos 2000 a marca apoiou os principais clubes de vários Estados fanáticos pelo esporte, como Minas Gerais, Bahia e Goiás. Em São Paulo, a marca apoiou o Palmeiras na temporada 2008 e de 2010 a 2012.

Neste ano, a Fiat voltou a patrocinar três clubes mineiros (Atlético Mineiro, Cruzeiro e América Mineiro), mas não como parceiro principal, e sim com foco em ações de relacionamento com clientes da marca. A ligação com Minas Gerais vem da fábrica de Betim, o maior complexo automotivo em território brasileiro erguido há mais de 40 anos.

Se no Brasil está tudo certo, na Itália carregar a marca Jeep nos uniformes da Juventus (clube no qual a família Agnelli, sócia do grupo FCA, também tem participação) gerou problemas: o sindicato local ameaçou entrar em greve por conta do gasto milionário com a contratação de Cristiano Ronaldo, astro português que veio do Real Madrid em uma transação que teria contado com apoio financeiro da família.