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Cinco pilotos de F1 que "barbeiraram" ou vacilaram a bordo de carros de rua

UOL Carros

10/11/2017 04h00

Eles estão entre os seres mais habilidosos e capazes de extrair o limite de um veículo motorizado com quatro rodas no mundo. Mas nem por isso escapam de cometer deslizes inerentes a qualquer "reles mortal" na condução de um automóvel comum.

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Às vésperas do GP do Brasil de 2017, UOL Carros conta cinco casos famosos de astros da F1 que se envolveram em acidentes ou situações nada exemplares a bordo de carros de rua. É óbvio que o intuito aqui é relembrar apenas pequenas "barbeiragens" ou vacilos que não acarretaram consequências graves. Confira:

Pizzonia capota Jaguar com jornalista dentro

O brasileiro Antonio Pizzonia sequer havia estreado como titular da extinta Jaguar quando deu o primeiro sinal de que sua passagem pela equipe seria desastrosa. Em novembro de 2002, pouco depois de ser confirmado como um dos titulares do time para o ano seguinte, o manauara participou de uma atividade promocional de pré-temporada no circuito de Barcelona (Espanha), levando jornalistas para uma voltinha rápida com um S-Type.

O vídeo mostra por si o resultado da brincadeira: Pizzonia perdeu totalmente o ponto de frenagem da curva 1, foi para a brita e capotou o sedã na área de escape do autódromo, sendo parado só pela proteção de pneus. Após a cagada batida, o jornalista que o acompanhava ainda teve a grandeza de conferir se o piloto estava bem, quando era o contrário que deveria ocorrer…

Os rachas de Ayrton Senna de Galvão Bueno

Ayrton Senna e Galvão Bueno (Arquivo pessoal)

Diversas bibliografias comentam sobre os inconsequentes "rachas" que Ayrton Senna e Galvão Bueno tiravam com veículos alugados durante viagens para trabalhar (correndo ou transmitindo) em GPs de F1. No livro Ayrton Senna – O herói revelado, de Ernesto Rodrigues, há uma passagem narrando um pega entre piloto e narrador nas ruas de Estoril, Portugal, em 1985, justamente a corrida em que Senna conquistou sua primeira vitória na categoria.

Outro relato, do livro Deixa que eu chuto, do jornalista Renato Maurício Prado, detalha um racha praticado entre ambos no caminho do autódromo para o hotel durante o fim de semana do GP do México de 1987, realizado na capital do país norte-americano. Aqui com um agravante: os dois passaram o trajeto inteiro dando "totós" um no outro em alta velocidade, o que deixou os automóveis um bocado danificados. Os funcionários da locadora devem ter adorado recebê-los de volta…

Galvão já confirmou as "brincadeirinhas" em alguns depoimentos, mas não gosta de entrar em detalhes a respeito porque considera a atitude "um mau exemplo".

Nelson Piquet e o curso de reciclagem do Detran

Piquet e a esposa, Viviane, no curso de reciclagem no Detran (Bruno Peres/CB)

Não é porque você é tricampeão do mundo que está imune às sanções por desrespeitar leis de trânsito, não é mesmo? Em 2007 Nelson Piquet excedeu o limite de 20 pontos de infrações na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e teve sua licença para dirigir suspensa no Brasil. Para poder voltar a conduzir legalmente, teve de se submeter a um curso de reciclagem de oito dias, realizado numa das sedes do Detran-DF em Brasília.

À época Piquet contou que acumulou 29 pontos em infrações, todas por excesso de velocidade ou estacionamento em local proibido. Nada surpreendente para quem participava de rachas com um Fusca de placa adulterada na adolescência. O ex-piloto, no entanto, garante ter aprendido a lição. Ele até pensou em contestar a decisão judicialmente, mas preferiu acatar. "Uma semana não mata ninguém", afirmou.

Sua esposa, Viviane, também participou das aulas.

Schumacher e o "totó" no caminhão

Michael Schumacher em 1995 (Eduardo Knapp/Folhapress)

Michael Schumacher estava prestes a confirmar o segundo de seus sete títulos na F1 quando, em outubro de 1995, escapou de um acidente que poderia ter sido bastante sério. O então piloto da Benetton viajava de Kerpen, sua cidade natal, a Colônia, também na Alemanha, e quase encheu a traseira de um caminhão enquanto se distraía tentando sintonizar uma estação de rádio.

"De repente, vi um caminhão cada vez mais perto e tive de desviar", relatou o multicampeão. Mesmo com a manobra emergencial Schumacher não evitou que o para-choque traseiro de seu Renault "enganchasse" no baú do caminhão e acabasse arrancado. "Foi minha culpa, não cabe nenhuma dúvida", reconheceu. O mais surpreendente foi quando o motorista do outro veículo reconheceu o autor da cagada lambança. "Ele acabou me pedindo um autógrafo", disse.

Hamilton e as multas por direção perigosa

Hamilton posando dentro de um Mercedes-Benz SLR McLaren Roadster, em 2008 (AP Photo/Oliver Multhaup)

Até o momento chegaram a público pelo menos duas histórias de multas que o recém-coroado tetracampeão Lewis Hamilton tomou por atitudes imprudentes no trânsito. A primeira é de 2008, quando o então representante da McLaren foi pego dirigindo um Mercedes acima do limite de velocidade numa estrada da França. Hamilton teve de pagar 578 euros de multa à época.

Dois anos mais tarde o corredor acabou sendo pego praticando "manobras temerárias" por agentes de trânsito de Melbourne, Austrália, onde é sediado anualmente o GP daquele país. Lewis teve de encarar um julgamento alguns meses depois, no qual foi condenado a pagar outra multa, desta vez equivalente a 350 euros. Dinheiro de troco para quem já ganhava um dos maiores "supersalários" do grid, convenhamos.

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Bastidores, curiosidades e pequenas loucuras revelados pela redação de UOL Carros, que nunca para de falar de carros. Nunca...

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