Brasileiro quer segurança, mas só se for na sombra
Duas enquetes sobre segurança automotiva propostas por UOL Carros nos últimos dias trouxeram resultados ambivalentes. A primeira, com participação de 54.062 votantes, mostrou que, havendo até R$ 2.000 para incrementar um carro "pelado", ampla maioria (74%) optaria por dotá-lo de ar-condicionado e direção hidráulica (ou assistida). Num distante segundo lugar (17%), ficou um pacote de segurança que inclui airbags, freios com ABS/EBD e sensor de ré.
A segunda, encerrada nesta segunda-feira (3), perguntou sobre a influência de testes de segurança ao estilo NCAP numa decisão de compra de carro. Votaram 4.190 pessoas, que afirmaram que deixariam de escolher determinado modelo se ele fosse mal nos testes (64,2%) ou que comprariam determinado modelo justamente por ele ser bem avaliado no quesito segurança (29%). Apenas 6,8% cravaram respostas que não davam bola para o tema.
Claramente, a segurança é importante para o consumidor brasileiro, mas talvez — e ainda — apenas em termos mais gerais. Quantas pessoas sabem como tirar proveito total do ABS? É até natural que isso fique em segundo plano se a compra for excludente: ou ABS, ou ar-condicionado. Mas, se um carro for estruturalmente ruim quanto à segurança, o consumidor estará atento.
No final das contas, talvez o recado dos votantes seja outro: nós queremos carros com conforto e segurança — nem mais, nem menos. Têm de ter ar, direção, ABS/EBD e airbags, porque estamos falando de respeito ao consumidor, e respeito vale tanto com o carro andando como com o carro destruído num acidente.
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