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Cinto de segurança deve ser usado por todos, sempre

UOL Carros

02/01/2012 19h37

Da Redação

A primeira segunda-feira do Ano Novo trouxe mais uma notícia triste ligada ao complicado trânsito brasileiro. Na madrugada do dia 1º, uma batida entre dois carros (um Peugeot 207 SW Escapade e um Fiat Idea) num cruzamento da cidade de São Paulo terminou com a morte de uma mulher grávida e do bebê, que chegou a ser retirado do corpo da mãe pela equipe de socorro e levado ao hospital, mas não resistiu.

Foto: Luiz Guarnieri/AE

Grávida e bebê morrem em acidente de trânsito na zona sul de SP

Foi divulgado que o motorista da perua da Peugeot teria confessado à polícia o uso de drogas e bebidas antes de assumir o volante — ele também estaria transportando bebidas alcoólicas dentro do carro. O transporte em si não é crime, nem infração, mas ingeri-las e assumir o volante em seguida é, mesmo que nenhum acidente ocorra. Não há justificativa e o motorista preso pode até ser penalizado por homicídio doloso, como preconiza a lei.

Casos como esse são comuns, infelizmente, por haver fiscalização de menos por parte das autoridades e quase nenhuma consciência por boa parte dos motoristas e passageiros, que insistem em desrespeitar as leis de trânsito. E, neste caso, não estamos falando apenas da mistura álcool e volante — também há a falta do uso do cinto de segurança.

Voltando ao relato do acidente, a mulher grávida teria sido arremessada do Fiat Idea por, muito provavelmente, não estar usando o cinto. Sem eximir o motorista alcoolizado de qualquer culpa, o acidente poderia ter desfecho menos drástico se todos estivessem respeitando o CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

Muitos ainda acham o uso do cinto de segurança um incômodo — para quem pensa assim, a obrigatoriedade é desnecessária, servindo apenas como desculpa para "alimentar a indústria de multas". Pegue um ônibus, de transporte público ou de turismo e fique atento: provavelmente você verá o motorista usando o cinto apenas jogado sobre o corpo, sem afivelá-lo. Olhe para os carros que trafegam por ruas e estradas, sobretudo em época de férias, com a família inteira a bordo: será fácil flagrar uma criança pulando no banco de trás ou de pé entre os bancos dianteiros, conversando com pai e mãe. Embora nenhuma das situações represente crime, ambas são exemplo de infração grave.

Há ainda o total engano de quem pensa apenas no desconforto: acima de qualquer outro argumento, o cinto salva vidas. Para alguns especialistas, aliás, é o item de segurança mais importante do veículo, à frente de airbag e ABS.

 

UOL Carros mostra alguns vídeos que apontam os efeitos da falta do uso do cinto em diferentes situações de impacto. São simulações de acidentes feitas por entidades de segurança viária nos Estados Unidos e na Europa. Todas provam que deixar de usar o cinto — ou dispositivos como o bebê-conforto, no caso de crianças pequenas –, mesmo que o carro tenha airbags, funciona quase como assinar o próprio atestado de óbito.

Para as grávidas, há ainda um vídeo produzido pela Volvo, que mostra a forma correta, mais segura e menos incômoda de afivelar a peça: o cinto deve ser ajustado para passar por sobre o ombro direito, no meio do peito (entre os seios), enquanto sua parte inferior deve ser posicionada abaixo da barriga o máximo possível.

Além dos vídeos, você pode clicar aqui e rever reportagem feita em novembro sobre o uso de cadeirinhas para crianças.

Vale a pena ver e seguir as dicas. Por um 2012 mais seguro e feliz.

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