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Site de vendas coletivas adere ao universo automotivo

Eugênio Augusto Brito

17/01/2011 19h57

Uma das "febres" atuais no Brasil quando o assunto é consumo (ou consumismo) e/ou internet são as lojas ou sites de compras coletivas. Já existem diversos nomes, alguns ainda pipocando, outros mais conhecidos — leia-se mais comentados, repassados, indicados ou, ainda, "tuitados" e "curtidos". No atual mundo digital, ser conhecido está longe de significar de ter muito tempo de vida ou longa e boa reputação no mercado.

Algumas dessas lojas já têm estrutura de grandes cadeias de compras, com investimentos bilionários de grupos internacionais, estruturas de atendimento pós-venda e propaganda em rede nacional. Outros ainda estão na onda do boca a boca. Na última semana, tive duas experiências pessoais: finalmente frequentei uma pizzaria a duas quadras de casa, aberta há pelo menos três meses, e descobri que: 1. a massa era realmente boa; 2. o dono vendeu mais de 3.000 discos graças ao convênio com um destes sites de venda coletiva. A outra experiência, compartilhada com um colega de redação, foi mal sucedida.

O e-mail recebido de um dos primeiros sites de compra a aparecer por aqui — que se diz especializado em artigos de grife e que tenta passar, a cada clique, a ideia de exclusividade — anunciava para breve a venda de capacetes de marcas famosas por preços bem acessíveis, uma promessa de verdadeira pechincha. Uma semana depois, com o cadastro feito — felizmente, não é necessário pagar nada, apenas autorizar que seu endereço eletrônico receba uma enxurrada de mensagens –, a desilusão: apenas capacetes abertos (e muito feios) estavam com "preços promocionais". Os modelos mais esportivos, bem trabalhados e seguros apresentavam etiquetas tão ou mais caras quanto as encontradas em boas lojas tradicionais. Com fúria, cliquei em "quero encerrar minha conta" e espalhei o fato.

Vendendo de comida a passeios, de roupa a perfume, os grupos de compras ainda não tinham chegado de forma direta, apesar dos capacetes, ao universo automotivo. Mas, nesta segunda-feira, estreou o AutoGrupo (www.autogrupo.com.br), misto de comunidade virtual e site de compras coletivas, que promete em sua página inicial oferecer a interessados em carros "uma oferta diferente na sua cidade, a um preço incrível" a cada dia.

Por ora, ofertas do Rio de Janeiro, São Paulo e outras 25 cidades estão ativas, mas ainda não pude comprovar sua funcionalidade — novamente cadastrei meu e-mail e farei aqui o papel de cobaia, que às vezes cabe ao jornalista (com isso dito, apenas friso que não estou fazendo qualquer propaganda, apenas publicando minha experiência). De toda forma, o pioneirismo da ideia é uma virtude neste caso. Resta ver a que caminho esta trilha nos levará.

Já comprou, se deu bem ou foi enganado por um destes grupos? Procurou, encontrou ou desistiu de achar produtos automotivos em sites coletivos? É fã de comunidades de carros? Deixe sua opinião no espaço de comentários.

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