Se o Peugeot 508 não vier, subtraia 100
CLAUDIO DE SOUZA
Editor de UOL Carros, enviado especial
O Salão de Paris 2010 abriu para a imprensa nesta quinta-feira (30) sob um céu cada vez mais azul na capital francesa. Boa metáfora para o clima geral no evento, muito mais relaxado do que há dois anos, quando o salão foi realizado debaixo das nuvens negras do início da crise financeira global. Dito isso, vamos à luta.
Já falamos aqui do Peugeot 508, que de fato é a grande atração no estande da marca francesa. Podemos agora acrescentar que a sua eventual importação oficial para o Brasil é um assunto em discussão.
Ao lado de dois 508, chefão da Peugeot avisa: queremos o mundo!
De acordo com uma pessoa ligada à montadora, se a agressiva estratégia de mercado anunciada hoje em Paris pelos executivos da Peugeot for seguida à risca — a ideia é se tornar uma marca de alcance verdadeiramente mundial –, o novo sedã médio-grande deve, sim, ser vendido em terras verde-amarelas. Se isso acontecer, será em 2012, e quase certamente apenas com a carroceria sedã; a station wagon não viria, por uma questão de baixa demanda.
Visto de perto, o 508 — que inaugura um design mais conservador, ou "clássico", para a marca — agrada justamente por ser discreto. Nem em sonhos ele poderia disputar em pé de igualdade com rivais do trio alemão Audi, BMW e Mercedes-Benz, mas poderia ser uam boa opção para gastar menos do que com um A6, um Série 5 ou um Classe E, e se sentir tão bem quanto a bordo de um Toyota Camry ou um Honda Accord.
O que é certo mesmo é o lançamento no Brasil do sedã médio 408, já vendido na China e voltado aos chamados mercados emergentes. O modelo será montado na Argentina e chegará apenas como três-volumes, aposentando de vez o 307 sedã. Será um míssil francês em direção à dupla Toyota Corolla/Honda Civic. E estará no Salão de São Paulo, em outubro.
Foto: Claudio de Souza/UOL
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